Aquilo que passou, ficou. Ficou por não haver razão alguma para que desapareça, nem desespero. Dançamos enquanto havia música, mas o baile acaba, a música pára e não foi diferente. Mas as lembranças do baile, da dança, da música, permanecerão, não irão embora, como nós fomos.
E, a você, um hino:
"Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Nao há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão"
Das palavras de Vinícius eu faço as tuas, por você se dar à vida e também, por ensinar os outros a se darem a ela.
Só agora eu consigo confessar aquilo que tu afirmavas brincando e eu negava: Que eu te invejava. Sim, invejava! Invejava por dois motivos: primeiro porque tu vivias; segundo porque, em sua vida, eu não te bastava, e desejava te bastar.
Esse hino é um louvor a ti, mas sem nostalgia, porque, apesar das boas lembranças, eu já não desejo o regresso; já não há o desejo de te bastar. Nós já nos bastamos!
8.4.11
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário