2.5.09

Prisioneiro

Sou meu próprio refúgio e também minha prisão. O lugar onde me guardo é o mesmo que me sufoca. Quero o grito de liberdade da alma, com o estardalhaço dos vidros que me rodeiam e nada escondem: Nenhum esconderijo é seguro se não for escuro, e todo ele é asfixiante.
Não me aguento mais nessa casa sem porta, não me aguento mais com janelas travadas. Morro de fome, sede, loucura e solidão. Morro e Moro; morro trancafiada e esta é a causa da morte. Quero sair desse lugar! Sair de mim..?
Cadê minha liberdade de outrora? A realidade começou já?