6.12.11

Desculpem-me por inclui-los em sonhos tão meus, mas é que sonho coletivamente. Como seria fantástico termos nós a nós mesmos. E andarmos juntos e construírmos juntos e sonharmos juntos.
Se em casa aprendi a trancar portas, chegar cedo, não conversar com estranhos, com vocês aprendi o contrário: abrir portas pro estranho - o outro ou mesmo o eu-estranho - e assistir ao prolongamento das noites.
Assim, fui quebrando distâncias, desfazendo barricadas.
E esse momento de desestranhamento quer se estender, se prolongar, chamando-me e chamando-vos para termos uma casa nua, livre de portas, mas cheia de livros e gente e discos e poesias humanas e diálogos e arte criada.
Criaturas, venham morar comigo?

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