Em momentos de pedir a nós mesmos novos rumos, estabelecer objetivos novos, ainda que seja o cumprimento de antigos, eu refaço minha reza íntima, particular:
Que a palavra a me guiar seja CORAGEM.
Dela, o mais virá:
Coragem para a saúde
e o enfrentamento da doença;
Coragem para a dignidade
e o confronto com as misérias;
Coragem para a criatividade
e negação da inanição;
Coragem para a voz
e para silêncios justificados;
Coragem para a paz
e para o conflito;
Coragem para fé
e contra fés;
Coragem para o encanto
e para horas de desencantamento;
Coragem para certezas
e para as dúvidas;
Coragem para a chama
e para a duração da chama.
30.12.11
17.12.11
15.12.11
Acabado
Duas taças significavam muito além do que duas taças: significavam a permanência em sua futura mudança. Seria sua casa nova, sua casa, com coisas que havia conquistado na sua antiga (ainda atual) casa. As taças, talvez, representassem minha vontade de querer ficar, mas não - eu não ficarei. E o que será dessas taças, cada uma embrulhada em um jornal, a fim de não se quebrarem, vivendo a ausência do brinde?
6.12.11
Desculpem-me por inclui-los em sonhos tão meus, mas é que sonho coletivamente. Como seria fantástico termos nós a nós mesmos. E andarmos juntos e construírmos juntos e sonharmos juntos.
Se em casa aprendi a trancar portas, chegar cedo, não conversar com estranhos, com vocês aprendi o contrário: abrir portas pro estranho - o outro ou mesmo o eu-estranho - e assistir ao prolongamento das noites.
Assim, fui quebrando distâncias, desfazendo barricadas.
E esse momento de desestranhamento quer se estender, se prolongar, chamando-me e chamando-vos para termos uma casa nua, livre de portas, mas cheia de livros e gente e discos e poesias humanas e diálogos e arte criada.
Criaturas, venham morar comigo?
Se em casa aprendi a trancar portas, chegar cedo, não conversar com estranhos, com vocês aprendi o contrário: abrir portas pro estranho - o outro ou mesmo o eu-estranho - e assistir ao prolongamento das noites.
Assim, fui quebrando distâncias, desfazendo barricadas.
E esse momento de desestranhamento quer se estender, se prolongar, chamando-me e chamando-vos para termos uma casa nua, livre de portas, mas cheia de livros e gente e discos e poesias humanas e diálogos e arte criada.
Criaturas, venham morar comigo?
5.12.11
A duas criaturas
Venham cá magrelos de sorrisos parecidos.
Idades tão distantes e um mesmo sorriso, um mesmo olhar, uma mesma alma.
Ah, seu Galiano, Ah! Que discípula linda de alma que arranjaste, hein?! De energia tão sua. Ah!
Venham cá magrelos de sorrisos idênticos, deixem-me criá-los, niná-los, crianças. Deixem-me criança. Deem-me a felicidade de tê-los por perto. Deem-me sorrisos dia sim, dia também.
Venham me ninar!
Ah, magrelos! Ah, magrelos!
Idades tão distantes e um mesmo sorriso, um mesmo olhar, uma mesma alma.
Ah, seu Galiano, Ah! Que discípula linda de alma que arranjaste, hein?! De energia tão sua. Ah!
Venham cá magrelos de sorrisos idênticos, deixem-me criá-los, niná-los, crianças. Deixem-me criança. Deem-me a felicidade de tê-los por perto. Deem-me sorrisos dia sim, dia também.
Venham me ninar!
Ah, magrelos! Ah, magrelos!
Ser persona: SER
Fazer arte e dar à arte respeito maior que dinheiro. Fazer arte e pagá-la artisticamente. Dar à arte artéria, dar artéria aos presentes, dar presente ao ser presente. Dar ao público chama, à chama mais fogo, ao fogo mais lenha humana, incendiar os que incendeiam.
Obrigado por serem/estarem PRESENTES - incendiando e deixando-se incendiar.
Obrigado por serem/estarem PRESENTES - incendiando e deixando-se incendiar.
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