13.11.14

Há quanto tempo! e tu não vens
Tantas esperas que daria por inúteis
Não fosse tu aquele que está a caminho

Mas confesso culpa:
Por pensar demais a tua chegada
Demora-se ela além dos dias

Talvez que tu quisesses me chegar em dia
De fazer surpresa
E como te penso muito, por brincadeira de pirraça,
Inda não vens

Ah, menino matreiro!
Tu te desvias dos caminhos
Dando mais curvas às estradas
E, a mim, algumas ânsias desesperadas

Talvez que tu só queira é isto:
Desassossegar o meu sossego
Fazendo da lonjura querença de te ter por perto
Inda que em letras

Ah, menino, se te encontras fora da estrada
Distante do carteiro ao portão de casa
Se apressa e vem, se houver meios
Caso não haja, me manda e-mails (hahaha)

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