Há quanto tempo! e tu não vens
Tantas esperas que daria por inúteis
Não fosse tu aquele que está a caminho
Mas confesso culpa:
Por pensar demais a tua chegada
Demora-se ela além dos dias
Talvez que tu quisesses me chegar em dia
De fazer surpresa
E como te penso muito, por brincadeira de pirraça,
Inda não vens
Ah, menino matreiro!
Tu te desvias dos caminhos
Dando mais curvas às estradas
E, a mim, algumas ânsias desesperadas
Talvez que tu só queira é isto:
Desassossegar o meu sossego
Fazendo da lonjura querença de te ter por perto
Inda que em letras
Ah, menino, se te encontras fora da estrada
Distante do carteiro ao portão de casa
Se apressa e vem, se houver meios
Caso não haja, me manda e-mails (hahaha)
13.11.14
12.11.14
Eterno Elo
Que difícil que é
Alcançar o fora do tempo
E do espaço
Sentir os nossos deslimites
Na ampliação da imensidão
E, logo logo,
Ter que voltar
Depois de tanto ter ultrapassado, ultrafuturo, ultrapresente.
Alcançar o fora do tempo
E do espaço
Sentir os nossos deslimites
Na ampliação da imensidão
E, logo logo,
Ter que voltar
Depois de tanto ter ultrapassado, ultrafuturo, ultrapresente.
3.11.14
Um medo sem nome me consome
Paralisa-me as pernas
Sacode minha alma
Me põe inquieta
O pior de tudo é que é medo sem nome
Indizível, de insabível motivo.
O medo sem nome morde-me as pernas
Fere-me nas carnes
Ele é ditador
Apela ao não movimento
Ao não entendimento
É estadista da força
Ah medo,
Será isso intuição,
Ilusão
Ou excesso de o-Culpação?
Trago-te às letras
Para expulsar-te de mim!
Paralisa-me as pernas
Sacode minha alma
Me põe inquieta
O pior de tudo é que é medo sem nome
Indizível, de insabível motivo.
O medo sem nome morde-me as pernas
Fere-me nas carnes
Ele é ditador
Apela ao não movimento
Ao não entendimento
É estadista da força
Ah medo,
Será isso intuição,
Ilusão
Ou excesso de o-Culpação?
Trago-te às letras
Para expulsar-te de mim!
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