21.9.14

Confins (Ao Diogo)

LÁ nos confins, na terra que, pra mim, inda se desconhece,
Longe (diante dos pertos da minha cidade)
Surpreendo-me com os caminhos achados,
Pelo mapa traçados nos andares dos pés.

Meio a esses caminhos - sós e acompanhados,
Entrei em rota que era também tua
Nos re-achamos no desalinhado
Ir e vir dos lugares e ruas.

Passado evocado
No tamanho presente de estar ao teu lado
Com a afinação percussiva
De um tambor ecoado.

Vi que na tua parede continua pregado, 
Dos tempos passados,
Um livre sorriso da boca e dos olhos
Que o tempo não corrompeu.

E, nas minhas paredes, 
Cá estão grudados
Os teus lindos sorrisos
E teus olhares achados,
RÉ-encontrados no caminhos dos meus.

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