23.8.14
19.8.14
Para quando eu morrer
Dos desejos que se tem em vida para a própria morte:
Quero que me toquem fogo!
Quero queimar, arder
Quero um instante rápido de transformação:
Do peso ao pó
Quero, depois de morta,
Não ocupar nenhuma terra, terreno algum
Nem estar presa dentro de uma caixa sufocante
Nem servir de alimento aos vermes
Desesperadamente anseio que me lancem nos ares
E eu possa voar
Me ajuntar ao chão de terra ou ao chão de água
Me dispersar multiplicando-me em partes
Já estive guardada muito tempo durante a vida
E meu trajeto tem sido um constante lançar-se
Pois que minha morte seja o auge do lançamento
Nessa dor da transformação imediata
Quero, na morte, mais um pouco da efemeridade da vida
Acendo-me em chama. Apago-me. Disperso-me.
Quero que me toquem fogo!
Quero queimar, arder
Quero um instante rápido de transformação:
Do peso ao pó
Quero, depois de morta,
Não ocupar nenhuma terra, terreno algum
Nem estar presa dentro de uma caixa sufocante
Nem servir de alimento aos vermes
Desesperadamente anseio que me lancem nos ares
E eu possa voar
Me ajuntar ao chão de terra ou ao chão de água
Me dispersar multiplicando-me em partes
Já estive guardada muito tempo durante a vida
E meu trajeto tem sido um constante lançar-se
Pois que minha morte seja o auge do lançamento
Nessa dor da transformação imediata
Quero, na morte, mais um pouco da efemeridade da vida
Acendo-me em chama. Apago-me. Disperso-me.
Tuas Imensidões
Tens cor de infinito
Infinito-azul
Infinito-azul-translúcido
Tens cor
Tens cor de horizonte criado no encontro de mar e céu
Tens cor
Cor de abrandar tempestades no enlevo
do teu enlace
Tens cor de menino a correr pés descalços
Farto em risos e sapequices
Tens cor
Cor de menino azul, infinito rio
Infinito-azul
Infinito-azul-translúcido
Tens cor
Tens cor de horizonte criado no encontro de mar e céu
Tens cor
Cor de abrandar tempestades no enlevo
do teu enlace
Tens cor de menino a correr pés descalços
Farto em risos e sapequices
Tens cor
Cor de menino azul, infinito rio
7.8.14
Poesia Bonita
Porque eu te amo nas tuas datas entranhadas:
Teu dia de chegada a esse mundo.
Tu vieste chorando, a fim de trazer sorrisos
E tu os nutre
Virtuoso Generoso Frondoso
Eu te cruzei antes, em tuas datas
Antes mesmo de te cruzar em olhares
Eu te cruzei antes, em meu passado
Em alguns vinte e noves de janeiro
E assim... cruzada passado-presentemente-presenteada
Perderei os medos e os modos de não te ter
Afinal, já nos percebemos
Nascemos, foi um prazer!
Teu dia de chegada a esse mundo.
Tu vieste chorando, a fim de trazer sorrisos
E tu os nutre
Virtuoso Generoso Frondoso
Eu te cruzei antes, em tuas datas
Antes mesmo de te cruzar em olhares
Eu te cruzei antes, em meu passado
Em alguns vinte e noves de janeiro
E assim... cruzada passado-presentemente-presenteada
Perderei os medos e os modos de não te ter
Afinal, já nos percebemos
Nascemos, foi um prazer!
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