Sou da arte do efêmero
Sou daqueles elementos:
"Terra - é o meu corpo"
"Água - é o meu sangue"
"Ar - é o meu sopro"
"Fogo - é meu espítito"
Sou da arte sem forma
Líquida-Gás-Arenosa
Mudo quando há pés sobre mim
Fluo adaptável quando percorro terrenos diversos
Faço vetania, brisa ou silêncio
Queimo e transformo-me em pó
Cinza
Mas, às vezes, insisto
Isolar o grão,
Congelar a água,
Retirar o ar,
Prolongar a chama,
Me desnaturalizar
Ah, como me dói
Não entender minha natureza
Efêmera.
28.5.14
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