Sou da arte do efêmero
Sou daqueles elementos:
"Terra - é o meu corpo"
"Água - é o meu sangue"
"Ar - é o meu sopro"
"Fogo - é meu espítito"
Sou da arte sem forma
Líquida-Gás-Arenosa
Mudo quando há pés sobre mim
Fluo adaptável quando percorro terrenos diversos
Faço vetania, brisa ou silêncio
Queimo e transformo-me em pó
Cinza
Mas, às vezes, insisto
Isolar o grão,
Congelar a água,
Retirar o ar,
Prolongar a chama,
Me desnaturalizar
Ah, como me dói
Não entender minha natureza
Efêmera.
28.5.14
27.5.14
Tua encostadela
Primeiro foi um dedo, chamando-me atenção e para perto
Depois foi um quase sem querer esbarro de pernas
Depois foi um permanecer de toque de pernas
Foi uma quase espontaneidade que te levou a cabeça ao meu ombro
Foi um mesmo dividir e juntar de braços sobre uma cadeira,
Tua invasão.
Foi tua voz em meu ouvido
Foi um toque entre as mãos,
Na disputa de quem aparentava mais frio
Dentro dos corpos quentes.
Depois foi um quase sem querer esbarro de pernas
Depois foi um permanecer de toque de pernas
Foi uma quase espontaneidade que te levou a cabeça ao meu ombro
Foi um mesmo dividir e juntar de braços sobre uma cadeira,
Tua invasão.
Foi tua voz em meu ouvido
Foi um toque entre as mãos,
Na disputa de quem aparentava mais frio
Dentro dos corpos quentes.
24.5.14
À Marcia Castro
É tão bonito já ter uma dependência do teu riso
Já ter uma felicidade habitual
Por ver graça e beleza em você aparecer
Nessas fotos em página azul.
É tão bonito você me colorir os olhos
Me colorir os ouvidos
Me pôr a cantar e sambar,
Marcia.
Já ter uma felicidade habitual
Por ver graça e beleza em você aparecer
Nessas fotos em página azul.
É tão bonito você me colorir os olhos
Me colorir os ouvidos
Me pôr a cantar e sambar,
Marcia.
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