Eis um nome pra você, eis, talvez, teu melhor nome. Cripolou. É nome-vida este que te dou. Meu único medo seria somente perder toda força-vida deste nome na repetição de te chamar. Minha esperança, no entanto, é multiplicarmo-nos em vida na repetição de te chamar. É também te ver menino-criança, na tua infância mineira-mineradora, ainda desconhecida por mim. É também te ver poeta na tradução da realidade, "essa senhora taciturna". É, outrossim, ao ouvir-te gritar outros "NÃOS!", ver-te louco, por morar nos teus gritos a louca esperança e a louc'abençoada negação de qualquer taciturnidade.
CRIPOLOU, aceite essa louca poesia pueril que te ofereço ao te ofertares a mim.
14.10.11
6.10.11
Um dia, hei de ver de novo a tua cor branca, tua leveza nas mãos, tua leveza do corpo e sentir a lucidez do seu pensamento e ouvir a claridade poética das tuas falas. Um dia hei de te ler e ler e reler. Um dia hei de saciar a vontade de te ser.
Um dia, hei de ter alma mineira. De quem cava, aprofunda o cavar e aprofunda mais o cavar, reluzindo no próprio corpo a cor do ouro.
Um dia, hei de ter alma mineira. De quem cava, aprofunda o cavar e aprofunda mais o cavar, reluzindo no próprio corpo a cor do ouro.
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