15.8.11

Roubadora de almas

Desculpem-me vocês, mas é graças ao ato de furtar que Sobre-vivo; graças às almas suas que, de grandes, permitem-me o furto sem que matéria roubada lhes faça falta. Como pedaços roubados de almas, alimento-me de gentes e, somente por isso, vou seguindo, vou tomando direções.



[Para Adriel]
Quanto ao livro, bem... precisávamos de um Nietzsche em cena, nada melhor do que roubar o seu - já que o roubo seria temporário - mas houve algo que não percebi: foi você, começou com você, você e os livros, você e as leituras, minha mais jovem influência, minha mais forte influência. Meu primeiro pedaço de alma roubei de ti.

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